Pensar ou não pensar? Eis a questão. Penso se não penso, me perco; me perco na paz da indiferença, na agonia do silêncio, na solidão da ignorância. Abstino-me. Decido pensar. Se penso, não dispenso; não dispenso as lembranças, os momentos, as danças. Mas principalmente não dispenso o choro; a agonia em não te ver, a dor de não te ter, o mal de te esquecer.
Quem sou já não sei. Aliás, sei-o bem. Sou uma cabisbaixa criatura que perambula, que busca; que busca a paz, o amor, a felicidade. Mais uma vez me perco. Não, encontro-me. Encontro-me na realidade, no concreto. E sei que não mais posso ter o que buscava. Devo aceitar-me, sozinho. Devo aceitar-te, inconseqüente. Mas não posso, sou teimoso. Insisto em ver-me ao teu lado, em não conseguir viver sem teu abraço.
Não caminho, não converso, não sorrio. Falta-me a alegria, a vontade de me ver que só em você um dia eu tive. Não sei como me entreter, me divertir. Sonho contigo todas as noites. Tenho em você todos os meus desejos. Sinto-me incapaz de sobreviver sem teus beijos. A falta que me faz é impossível descrever. Em todos os passos que dou percebo que me perdi sem tua paz, que você me levou tudo o que eu tinha. Na verdade não te culpo, não foi você que me roubou, fui eu que te entreguei mais do que deveria.
Agora só me resta esperar que volte com tudo que te dei, com tudo que preciso para ser feliz. Mas isso sei que não é mais possível, sei que não vai mais voltar. E não porque você me desconsidera, não porque sou desprezado. Sim porque já não te quero, sim porque te desprezo. Questão resolvida. Penso, e te perco. Penso, e me encontro.
Quem sou já não sei. Aliás, sei-o bem. Sou uma cabisbaixa criatura que perambula, que busca; que busca a paz, o amor, a felicidade. Mais uma vez me perco. Não, encontro-me. Encontro-me na realidade, no concreto. E sei que não mais posso ter o que buscava. Devo aceitar-me, sozinho. Devo aceitar-te, inconseqüente. Mas não posso, sou teimoso. Insisto em ver-me ao teu lado, em não conseguir viver sem teu abraço.
Não caminho, não converso, não sorrio. Falta-me a alegria, a vontade de me ver que só em você um dia eu tive. Não sei como me entreter, me divertir. Sonho contigo todas as noites. Tenho em você todos os meus desejos. Sinto-me incapaz de sobreviver sem teus beijos. A falta que me faz é impossível descrever. Em todos os passos que dou percebo que me perdi sem tua paz, que você me levou tudo o que eu tinha. Na verdade não te culpo, não foi você que me roubou, fui eu que te entreguei mais do que deveria.
Agora só me resta esperar que volte com tudo que te dei, com tudo que preciso para ser feliz. Mas isso sei que não é mais possível, sei que não vai mais voltar. E não porque você me desconsidera, não porque sou desprezado. Sim porque já não te quero, sim porque te desprezo. Questão resolvida. Penso, e te perco. Penso, e me encontro.