
Enquanto isso, em uma conversa descontraída e aleatória...
Ela: Você que fez mal juízo de mim.
Ele: Eu? Magina, você é uma santa. Longe de mim.
Ela: Você ainda tem muito o que saber sobre mim.
Ele: Pode começar a contar.
Ela: O que você quer saber primeiro?
Ele: O que você achar que eu devo saber.
Ela: A gente sempre joga o perigo um pro outro. Não vou fazer isso agora, sou superior.
Ele: Não se iluda com o fácil. O fácil enjoa, o difícil vicia.
Ela: Eu só vou mudar o rumo, torná-lo surpreendente. Surpreender o adversário é sempre o melhor caminho para a vitória.
Ele: Então isso agora é um jogo que tem um vencedor? Achei que os dois lucrariam no fim.
Ela: Depende do objetivo de cada um. Me faz um favor?
Ele: Depende também. O que que eu ganho com isso?
Ela: Qualquer oferta vale?
Ele: Desde que tenha você.
Ela: Um obrigado serve?
Ele: Depende da forma que ele for passado.
Ela: Qual forma de pagamento você aceita?
Ele: Qualquer uma que te satisfizer. Eu sei que também vai ser bom pra mim.
Ela: Então faz, eu vou parcelar e agradeço aos poucos.
Ele: Feito.
Ela: Obrigada (primeira parcela).
Ele: Que tal um aumento nas próximas parcelas?
Ela: Juros?
Ele: Não, preço normal. Eu sou caro.
Ela: Eu não estou comprando você, estou comprando um favor seu.
Ele: É claro que você não está me comprando, afinal você já me ganhou.
Ela: Eu só vou ter ganho você no dia em que você for só meu. E isso vai demorar.
Ele: Então estale os dedos e veja o quanto vai demorar.
Ela: Primeira coisa que você precisa saber sobre mim: eu só faço algo se valer a pena, não gosto de coisas passageiras.
Ele: Então isso é um jogo sério?
Ela: Depende de onde vamos levá-lo. Mas por enquanto é só descontração.
Ele: Mais digno jogar um jogo cujo final não é conhecido.
Ela: Mais arriscado e interessante.
Ele: E, com o tempo, viciante. Ou já agora, se você preferir.
Ela: Vamos apenas jogar o dado e ver o que acontece.
Ele: O dado é só uma desculpa pra enxergarmos o lado que mais é conveniente.
Ela: O mais conveniente nem sempre é o certo, ou o que queremos.
Ele: O mais conveniente raramente é o certo. Nunca ouviu falar que o errado é o que mais vicia?
Ela: Já ouvi falar muito disso.
Ele: Então, agora é a hora de experimentar. Bem vinda ao meu mundo.
Ela: Eu experimento o seu, e você experimenta o meu. Bem vindo ao meu mundo.
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