sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Vida e Amor Não Combinam com Dor



Quanto vale um sorriso? Quanto vale um amor? Quanto vale uma vida? Um sorriso vale uma dor? Um amor vale uma dor? Uma vida vale uma dor? Uma dor pode não valer nada, a física. Uma dor pode valer tudo, a emocional. De que adianta todos os sorrisos, todo o amor e toda uma vida, se de repente uma dor que não vale nada nos traz à pele o áspero toque da dor que vale tudo?

Por um tempo, sua vida está perfeitamente encaminhada. Você só quer chegar a casa, tomar um café, ouvir uma música e deitar no conforto da cama quente, te esperando pro descanso de uma semana exaustiva. Isso é tudo o que você quer, e nada mais. O resto não importa. E em frações de segundo, você só quer sair de casa. Encontrar a única pessoa que abriga sua mente no momento e oferecer-lhe o abraço que você talvez nunca tenha tido coragem de pedir. E ver o brilho dos seus olhos, sentir o beijo aveludado da magia do amor, não o físico. Um amor. Um sorriso. Uma vida.

De repente, o foco muda, a sensação muda, a vida muda. De que vale uma vida? Vale o cuidado suficiente para que seja capaz de manter acesos o sorriso e o amor. Vale a força necessária para se suportar uma dor, a força chamada amor. Vale a coragem requisitada para suportar essa dor. Para suportar a dor que vale tudo. A dor que vale tudo é a dor da ausência. A dor que vale tudo é a dor da saudade. A dor que vale tudo é a dor de perder.

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